Num gesto cobardemente corajoso, escondo-me, arrisco-me e jogo os meus últimos dias neste suicídio presente…
Loucura que me embala… que me joga de encontro a sonhos distantes…
Não sei medir o que me move… não sei pesar e controlar o que me mora no peito…
Retardamento social ou simples mutação emotiva, não sei do que a minha alma padece!
Sei que não me encaixo, não me encontro, não me diluo nesta sociedade que me divide, que me quebra e que me leva mais além nas minhas largas corridas.
Sou sempre um pedacinho mais do que aquilo que o mundo consegue suportar, digo, sinto, acredito e "existo" sempre um pouco demais… afugento os desertores da fé diária, os cobardes sociais, os fugitivos "banais".
Nada mais sou senão um corpo deambulante, uma alma persistente e naturalmente isolada…
Pouco sou… nada devia ser… para poder descansar sobre mim mesma…
Medos de ontem e um presente apagado nos erros de sempre… como sempre… como sempre… e para sempre!
Paz à minha alma que há-de morrer... que morra a lutar nesta luta presente, passada e futura, que morra por si… mas que não adormeça como as que a rodeiam…
Pouco sou… nada devia ser… para poder descansar sobre mim mesma…
Medos de ontem e um presente apagado nos erros de sempre… como sempre… como sempre… e para sempre!
Paz à minha alma que há-de morrer... que morra a lutar nesta luta presente, passada e futura, que morra por si… mas que não adormeça como as que a rodeiam…
Que morra desta forma eterna para que eu morra num sorriso eterno...
Palavras de fogo, convicções relativizadas por um mundo obcecado por um amor individual desmedido…
Em tempos sonhei alto, hoje sonho tão pouco e ainda assim os meus sonhos são descobertos, violados e quebrados em mil fantasmas esquecidos de dias assombrados.
Os erros, os fatais erros, as facadas psicológicas que me aplicam, nada mais são do que reflexos da minha disparidade emocional dos restantes…
Grito por entre mil lágrimas por não entender aonde pertenço e no fundo não sei se devo pertencer ou entender algo como tanto desejo…
"Gostava" de ser por um segundo como os demais que sentem, engolem, digerem e caminham… num sorriso constante... só para entender um pouco melhor esse gosto "insípido" que viciou os meus "amores"...
São Guerreiros do silêncio, com armaduras de sombra e no fundo vivem num mimetismo social perfeito.
Não os invejo, não os admiro, apenas posso dizer que não me revejo neles.
Interruptores sensoriais seriam a resposta "mágica" para muitas das minhas “birras” existenciais que teimo em gravar em mim, a ferro e fogo.
Pergunto-me até quando, até onde uma alma pode ir e resistir?
Mutante… é o que sou….
É como me sinto… reinvento a minha forma de “amar” a cada segundo pela paixão que sinto ao ver esse “teu” gesto imperfeito nos meus dias…
Perdão por não respeitar os limites estipulados por esta sociedade educadamente controlada.
Já quebrei os limites…
Palavras de fogo, convicções relativizadas por um mundo obcecado por um amor individual desmedido…
Em tempos sonhei alto, hoje sonho tão pouco e ainda assim os meus sonhos são descobertos, violados e quebrados em mil fantasmas esquecidos de dias assombrados.
Os erros, os fatais erros, as facadas psicológicas que me aplicam, nada mais são do que reflexos da minha disparidade emocional dos restantes…
Grito por entre mil lágrimas por não entender aonde pertenço e no fundo não sei se devo pertencer ou entender algo como tanto desejo…
"Gostava" de ser por um segundo como os demais que sentem, engolem, digerem e caminham… num sorriso constante... só para entender um pouco melhor esse gosto "insípido" que viciou os meus "amores"...
São Guerreiros do silêncio, com armaduras de sombra e no fundo vivem num mimetismo social perfeito.
Não os invejo, não os admiro, apenas posso dizer que não me revejo neles.
Interruptores sensoriais seriam a resposta "mágica" para muitas das minhas “birras” existenciais que teimo em gravar em mim, a ferro e fogo.
Pergunto-me até quando, até onde uma alma pode ir e resistir?
Mutante… é o que sou….
É como me sinto… reinvento a minha forma de “amar” a cada segundo pela paixão que sinto ao ver esse “teu” gesto imperfeito nos meus dias…
Perdão por não respeitar os limites estipulados por esta sociedade educadamente controlada.
Já quebrei os limites…
Saí de mim…
Vi o que há depois do horizonte….
Fascinei-me e assim me entreguei…
Paz à minha alma como a conheceram… hoje sou mais… hoje estou convicta do meu caminho… por entre lágrimas reais, vivo numa certeza abstracta solitária.
Loucura?! Talvez... mas minha... é o que me resta...
Um dia perguntaram-me se eu me lembrava de como era amar… sim esse amor que todos conhecem ou pensam conhecer… a tal relação de mulher+homem, sim esse amor…
Fechei os olhos… procurei dentro de mim… e senti-me morta…
Paz à minha alma pois já não me lembro de como é amar desse jeito… o tempo roubou de mim essa lembrança... apagou... recalcou... para conseguir prosseguir...
Puro mecanismo de compensação... de sobrevivência...
Hoje amo as individualidades não carnais dos seres de luz que se aproximam da minha alma, que me tocam de alguma forma e que me fascinam…
Por um segundo são meus... carrego-os nas minhas mãos e elevo-os com o meu coração... por um segundo são meus... mas deixo-os livres... sempre livres... pois o meu amor reside no seu voo perfeito...
Não limito quem amo, o mais contido será sempre quem irá sufocar primeiro, será sempre quem irá quebrar-me primeiro de uma forma originalmente cruel.
Hoje respeito o momento, pois é muito mais que a simples ilusão de uma "eternidade" perfeita perdida num tempo que ninguém consegue sentir na verdade...
Sou escrava de sensações, daquelas imperceptíveis aos olhos de muitos, daquelas tolas que ninguém nota... são essas que me roubam o sorriso e me embalam na promessa de Paz... são essas que destacam os meus mil "amores"...
Paz à minha alma pois se apenas o "outro" amor é compreendido e desmedido neste mundo… então hoje morri…
Sou apenas uma emoção radiada, que se divide por entre mil almas…
Mutante… Um simples mutante…
….
Sou apenas uma emoção radiada, que se divide por entre mil almas…
Mutante… Um simples mutante…
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